terça-feira, 27 de outubro de 2009

Francisco Buarque de Hollanda



Domingo, 18/10, participamos de mais uma Homenagem no CEM. Onde o homenageado da noite era ninguém mais (nem menos) do que o Sr. Francisco Buarque de Hollanda. Isso, o Chico!

Concentrados com a pequena (em quantidade) parte da obra que ficou sobre a nossa "batuta", nem avisamos com a merecida antecedência nesse frequentado blog.

Desta vez não vou escrever aqui, coisas sobre a biografia e a obra do Autor, apesar de o Chico ser o Chico e ter um "zilhão" de coisas para serem ditas.

Compartilho com vocês, pequenos detalhes que retirei do caloroso "debate" que eu e a nossa mais nova amiga Brena Lages "travamos" nessa ilustre noite.

Começamos a instigante aventura de tentar decifrar o quebra cabeças: Chico Buarque.
Quem é Chico? E como não ficar impressionado quando se passa a conhecer ou mergulhar no mundo das palavras lapidadas por ele?
Como não ficar pasmo ao imaginar como foi "construída" a canção Construção?
Como escrever coisas sobre o universo feminino com a profundidade que poucas mulheres conseguem e ao mesmo tempo escrever coisas que os homens pensam: Isso! É assim que se fala de mulher!
Como combinar letra e música de tal forma que melodias e palavras passem a ser uma única coisa?

Como ser Chico Buarque?

Chegamos a dizer que talvez, nem o próprio Chico tenha consciência da profundidade da sua criação.
Mas não!
Isso não é possível. Ele sabe o poder que uma palavra escrita ou envolta em notas musicais tem. Ele sabe! E tem mais: Ele brinca! Brinca de esconder coisas atrás das palavras. Deixando quase sempre um enigma para ser descoberto. A grande beleza disso tudo? A simplicidade!
O problema é que a simplicidade de tão simples tende a ser confundida com banalidade. É o pensar que porque uma canção é simples, pode ser reproduzida de qualquer maneira. Não! As canções desse cara merecem ser sentidas com a maior profundidade possível.



“O samba é meu companheiro, o samba é meu corpo inteiro, o samba é minha alegria se eu pudesse viveria a sambar noite e dia”. Assim é este conjunto formado em 15 de Novembro de 1997, por jovens com idade média de 25 anos, amigos de infância moradores da região de ITAQUERA (COHAB II) zona leste de São Paulo que cresceram com a influência da música em suas vidas, especificamente o Samba. Desde o início o conjunto passa por diversas evoluções, como o amadurecimento se seu repertório e musicalidade e também a mudança de nome (de Livre Expressão para Em Nome do Samba, criado por Tiago Trombini com a intenção de explicitar a linhagem musical do conjunto. Assim como na igreja estamos reunidos em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo, aqui estamos reunidos Em Nome do Samba).

Apesar da pouca idade dos componentes, o conjunto se mantém fiel ao verdadeiro Samba, inspirado nas grandes obras dos compositores da música popular brasileira, tendo em seu repertório músicas de Paulinho da Viola, Zé Kéti, Noel Rosa, Cartola, Nelson Cavaquinho, João Nogueira, Candeia, Wilson Batista, Geraldo Pereira, Nei Lopes, Ataufo Alves, Ismael Silva, Moreira da Silva, Chico Buarque, Adoniran Barbosa, Geraldo Filme, entre outros, além de composições próprias.







Vídeo Nosso Barracão

Homenagem a Noel Rosa - Fita Amarela

Homenagem a Noel Rosa - Filosofia

Video: O Samba é...

Mural de Recados

Arquivo Em Nome do Samba