quinta-feira, 24 de setembro de 2009

Homenagem - Vinicius de Moraes no CEM












“A gente nasce, a gente cresce, a gente quer amar
Mulher que nega, nega o que não é para negar
A gente pega, a gente entrega a gente quer morrer
Ninguém tem nada de bom sem sofer”
(Trecho de Formosa – Vinicius de Moraes e Baden Powell)

Em 19 de outubro de 1913, junto com o temporal que varria a madrugada, chegava ao mundo Marcus Vinitius Cruz e Mello Moraes. Isso mesmo: Marcus Vinitius Cruz e Mello Moraes (nome que seria modificado pelo próprio, aos nove anos de idade).

Vinicius de Moraes foi muitos. Tivesse sido um só e seria, como disse Sergio Porto (o Stanislaw Ponte Preta), apenas Vinicio de Moral. Foi poeta, diplomata, letrista e pedra filosofal da Bossa Nova, crítico de cinema, dramaturgo eventual, cidadão do mundo. Poeta essencialmente lírico, o poetinha (como ficou conhecido) notabilizou-se pelos seus sonetos. Conhecido como um boêmio inveterado, fumante e apreciador do uísque, era também conhecido por ser um grande conquistador. O poetinha casou-se por nove vezes ao longo de sua vida.

Vinicius era movido por paixões e quando o fogo da paixão não mais ardia, deixava as portas do peito abertas, para que pudesse entrar um novo amor. E trágico, transcendental, materialista, cínico, divertidíssimo, boêmio e apaixonado por multidões de mulheres, inclusive as feiinhas, para quem pedia afeto e piedade. De manhã escurecia, de noite ardia.

Na madrugada de 9 de julho de 1980, Vinicius nos deixou e partindo nos deixou a sua vasta obra, na literatura, no teatro, no cinema e principalmente na música.

– Dizem, na minha família, que eu cantei antes de falar. E havia uma cançãozinha que eu repetia e que tinha um leve tema de sons. Fui criado no mundo da música, minha mãe e minha avó tocavam piano, eu me lembro de como me machucavam aquelas valsas antigas.

– Meu pai também tocava violão, cresci ouvindo música. Depois a poesia fez o resto. (Entrevista a Clarice Lispector)

Inebriados pela magia da obra de Vinicius, participaremos da Homenagem ao poeta, no C.E.M – Clube Etílico Musical (Bar da Meirinha). Neste Domingo (27). À Partir das 19 hs.
O Clube Etílico musical fica na Rua Fradique Coutinho, 1.048 – Vila Madalena.






“O samba é meu companheiro, o samba é meu corpo inteiro, o samba é minha alegria se eu pudesse viveria a sambar noite e dia”. Assim é este conjunto formado em 15 de Novembro de 1997, por jovens com idade média de 25 anos, amigos de infância moradores da região de ITAQUERA (COHAB II) zona leste de São Paulo que cresceram com a influência da música em suas vidas, especificamente o Samba. Desde o início o conjunto passa por diversas evoluções, como o amadurecimento se seu repertório e musicalidade e também a mudança de nome (de Livre Expressão para Em Nome do Samba, criado por Tiago Trombini com a intenção de explicitar a linhagem musical do conjunto. Assim como na igreja estamos reunidos em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo, aqui estamos reunidos Em Nome do Samba).

Apesar da pouca idade dos componentes, o conjunto se mantém fiel ao verdadeiro Samba, inspirado nas grandes obras dos compositores da música popular brasileira, tendo em seu repertório músicas de Paulinho da Viola, Zé Kéti, Noel Rosa, Cartola, Nelson Cavaquinho, João Nogueira, Candeia, Wilson Batista, Geraldo Pereira, Nei Lopes, Ataufo Alves, Ismael Silva, Moreira da Silva, Chico Buarque, Adoniran Barbosa, Geraldo Filme, entre outros, além de composições próprias.







Vídeo Nosso Barracão

Homenagem a Noel Rosa - Fita Amarela

Homenagem a Noel Rosa - Filosofia

Video: O Samba é...

Mural de Recados

Arquivo Em Nome do Samba