quinta-feira, 25 de agosto de 2011

quarta-feira, 15 de junho de 2011

Homenagem Nelson Cavaquinho



Nelson queria as flores em vida e profetizava que quase ninguém se lembraria do seu fim. Porém, para nós, Nelson Cavaquinho vive e sentimos a necessidade de homenageá-lo no ano de seu centenário, entregando suas canções em forma de flores vivas.

Vinte e nove de Abril, noite de sexta-feira no Padim Ciço. A lua que por tantas vezes embalou Nelson em teus braços, nos fazia companhia naquela agradável noite. Roda formada, com uma cadeira vazia, para receber os convidados e por que não dizer, com a intenção de simbolizar a presença do homenageado.

Como se disséssemos:
Venha Nelson! Sente-se conosco, pegue um copo. Acenda um cigarro, abraça teu violão ao peito ferido e nos brinde com tuas palavras e melodias amadurecidas em tonéis de vida vivida.

Ali, naquela cadeira, sentaram os convidados, mas ele também deu o ar da graça. Tenho certeza que sim!

Foi uma noite primorosa. Daquelas que enchem os olhos de brilho e o peito de sentimentos puros. Tanta gente, tantos amigos. Muitos que certamente nunca ouviram falar de Nelson Antonio da Silva, mas que puderam sentir um pouco da magia contida nas tuas canções.

Foram mais de trinta sambas. Poucos para os mais de 200 sambas (muitos ainda inéditos) do Nelson. Algumas histórias contadas, que apesar de fantásticas devem ser muito pouco, perto de tudo o que ele viveu.
Quem conviveu com Nelson, conta que ele não parecia ser desse mundo. Que seu modo de ver as coisas passava longe do comum:

Tinha a inocência de uma criança e a perspicácia de um bom malandro.
Andava pelos caminhos ditos profanos, mas com forte intimidade com o sagrado.
Andava de mãos dadas com a alegria e abraçado com a tristeza.
Vivendo a vida em seu limite, flertando com a morte.  

Desejamos que cada vez mais, o mundo de Nelson Cavaquinho seja revelado. Que o povo brasileiro possa valorizar a sua obra e preservar esse verdadeiro tesouro da nossa música.

Que Nelson possa receber muitas flores. Não flores póstumas que simbolizam um funeral, mas flores que marcam e perfumam o ser daquele que as recebe.

Que ao ouvir um Samba do Nelson cada um possa sentir o bem que existe na tristeza.

Salve Nelson Cavaquinho! 








terça-feira, 15 de março de 2011

Fim?















Muitas canções afirmam que o Samba não vai acabar. Isso é fato. Graças ao bom Deus, à cada dia surgem novos sambistas que procuram carregar essa bandeira com grande empenho. 
Tem muita gente boa por aí, preservando o bom e velho Samba com todo o respeito. Amém!

Mas e o nosso planeta?

"Tudo o que a gente não cuida, acaba."


Deixo aqui a letra do Samba feito pelo Maikel e por mim:


Cada vez mais perto do fim

Dizem que é só mais um desastre natural
Terremoto, enchente, seca, etc e tal
Só que tem um porém
Tenho cá para mim
Que estamos cada vez mais perto do nosso fim


Se não é o fim diz então, o que será...?
... O mundo girando em torno do tráfico e da guerra?
Não faz sentido pra mim viver nesta Terra
Onde o consumismo supera
O bem-estar da atmosfera


E o ser humano se mata de trabalhar
(Só que trabalha pra sobreviver)

Mata e desmata ao invés de preservar
(Não é assim que deve ser)

E a Terra que não para de esquentar
(E a raça humana triste a sofrer)

Creio que é hora da gente parar pra pensar...


FIM!





quinta-feira, 3 de março de 2011

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

Dia Nacional do Samba - 2 de Dezembro





Aniversário do Pixinguinha e Tia Ciata?
Dia da gravação de Pelo Telefone?
Dia que Ary Barroso, pisou pela primeira vez em solo baiano?

Não se sabe, embora o fato mais provável seja que a data realmente tenha sido instituída, através de um projeto de lei, pelo vereador Luiz Monteiro da Costa que sugeriu que a primeira visita de Ary Barroso à Bahia, fosse considerado o Dia do Samba.

O que importa é que o Samba, que é a maior expressão musical e cultural do nosso país, tem a sua data. Um dia para ser celebrado, comemorado.

Diversas cidades do Brasil, à cada ano estão incluindo atrações que celebram o Dia do Samba. Grandes programações estão agendadas para 2010 e muitas pretendem prestar Homenagem à Adoniran Barbosa e Noel Rosa, motivadas pelo centenário desses grandes sambistas.


Viva os grandes shows no Pelourinho na Bahia,
Viva os Sambas dos trens do Rio e de Sampa,
Viva todos os sambas realizados nessa data,
E um viva, à todos os sambistas que anonimamente, carregam a bandeira do verdadeiro Samba.
Samba presente no dia a dia do povo, nas mãos do trabalhador, nas mesas e balcões dos butequins, nas comunidades, nas veias de um país que pulsa no ritmo da batida de pandeiros e tamborins.


Feliz Dia do Samba!

terça-feira, 16 de novembro de 2010


13 anos!
















Que o Samba seja sentido
na alma e no coração
Que não se busque sentido
respostas ou explicação
Que seja vivo, vivido
sem preço ou obrigação
Que seja fato
princípio e motivo da nossa união

Viva o Samba e a Amizade!

quinta-feira, 25 de março de 2010

Paulo César Batista de Faria



 "Tinha eu 14 anos de idade quando meu pai me chamou
Perguntou-me se eu queria estudar filosofia, medicina ou engenharia
Tinha eu que ser doutor"

Graças ao nosso bom Deus, o mestre seguiu sua aspiração e com um violão tornou-se o sambista que o destino havia desenhado. E mesmo sem o devido valor que um sambista possui "nessa terra de doutores", tenho certeza que sendo um doutor Paulinho não teria o êxito, que tem com as palavras e melodias.

Paulinho da Viola é um ser abençoado. Filho de Benedito César Ramos de Faria, violonista do Conjunto Época de Ouro, em sua infância conviveu com músicos como Pixinguinha, Jacob do Bandolin e Canhoto da Paraíba. Foi batizado artisticamente por Zé Kéti, recebeu o primeiro "cachê" das mãos de ninguém menos do que Angenor de Oliveira, no Zicartola. Na Portela teve o samba "Memórias de um sargento de Milícias" campeão, além de ter criado a obra prima "Foi um rio que passou em minha vida", que tornou-se um verdadeiro hino da escola.
Sua obra musical, amplamente rica, trata do dia a dia do povo, dos sentimentos da humanidade, da filosofia, da beleza da mãe natureza, imprimindo nas palavras e melodias um poder de construir paisagens na mente de quem as ouve.
Paulinho da Viola é, sem sombra de dúvidas o maior sambista que possuímos no mundo daqui. Excepcional poeta, instrumentista incomparável, e ao cantar, não canta, declama as palavras com a suavidade de um cantor lírico. É uma verdadeira ponte entre o passado e o presente e por quê não dizer entre o presente e o futuro. Representante dos mestres do passado e detentor de uma maneira única e moderna de se fazer samba. Recriando formas sem jamais ter se deixado levar por novas marés, mantendo-se firme à musica verdadeira, com a qual sempre andou de braços dados.

Paulinho é presente, é passado e é futuro. É "pretérito perfeito", "presente do indicativo" e "futuro do presente".
Como ele mesmo diz: "Não vivo no passado, o passado vive em mim"
  












quinta-feira, 11 de março de 2010


“O samba é meu companheiro, o samba é meu corpo inteiro, o samba é minha alegria se eu pudesse viveria a sambar noite e dia”. Assim é este conjunto formado em 15 de Novembro de 1997, por jovens com idade média de 25 anos, amigos de infância moradores da região de ITAQUERA (COHAB II) zona leste de São Paulo que cresceram com a influência da música em suas vidas, especificamente o Samba. Desde o início o conjunto passa por diversas evoluções, como o amadurecimento se seu repertório e musicalidade e também a mudança de nome (de Livre Expressão para Em Nome do Samba, criado por Tiago Trombini com a intenção de explicitar a linhagem musical do conjunto. Assim como na igreja estamos reunidos em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo, aqui estamos reunidos Em Nome do Samba).

Apesar da pouca idade dos componentes, o conjunto se mantém fiel ao verdadeiro Samba, inspirado nas grandes obras dos compositores da música popular brasileira, tendo em seu repertório músicas de Paulinho da Viola, Zé Kéti, Noel Rosa, Cartola, Nelson Cavaquinho, João Nogueira, Candeia, Wilson Batista, Geraldo Pereira, Nei Lopes, Ataufo Alves, Ismael Silva, Moreira da Silva, Chico Buarque, Adoniran Barbosa, Geraldo Filme, entre outros, além de composições próprias.







Vídeo Nosso Barracão

Homenagem a Noel Rosa - Fita Amarela

Homenagem a Noel Rosa - Filosofia

Video: O Samba é...

Mural de Recados

Arquivo Em Nome do Samba